segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Correção: Aécio Falhou com Minas



Resolvi empreender esta postagem logo depois de ter lido na Folha On Line, um artigo opinativo estampado em manchete com a hipótese "Minas 'falhou' com Aécio"

A questão que quero tratar aqui  de forma mais detida, nem é a perspectiva contraditória de que, tendo sufragado Dilma, a maioria dos eleitores em Minas estavam errados, e só Aécio estava certo - o que por si só rende bom material a pelo menos uma ou duas piadas - mas a leitura arcaica de política e sociedade, traço do PSDB no país.

É essa abordagem patrimonialista colonial, que demonstra uma opulenta desatualização dos que se consideram a "nobreza brasileira". Para essas pessoas, não só o estado (feudo) é delas, mas também todos que lá vivem devem extrema obediência e deferência ao seu senhor, como se reclamasse uma obrigação feudal, e isso, me perdoem, é de ignorância medieval inescapável.

A leitura sobre o patrimonialismo dos votos mineiros que fiz, nem é originalmente minha. Mais cedo, li no mesmo veículo a entrevista de Renato Pereira (ex-marqueteiro de Aécio, responsável por sua pré-campanha). Quando lhe foi perguntado o porque da reeleição de Dilma Roussef, ele respondeu: o PSDB demonstra ter ainda uma visão patrimonialista da política (...) A visão do Aécio e da cúpula do PSDB ainda é antiquada, com composições, com políticos que supostamente tem seus currais eleitorais e celebridades que supostamente influenciam as pessoas. Isso se traduz em peças publicitárias completamente inadequadas numa eleição tão apertada como essa.

Fui obrigado a concordar com ele.

Você pode ler a entrevista completa clicando aqui.


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